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HISTÓRIA:
INTRODUÇÃO
Para iniciarmos a história da quiropatia e de seu fundador, temos que dar um rápido panorama da época em que ela, como ciência, deu seus primeiros passos. Quando vemos, hoje, nos Estados Unidos da América, os grandes complexos universitários onde funcionam as faculdades de medicina, quiropatia e osteopatia (as três profissões na área de saúde), com todos os seus recursos modernos, técnicas atualizadíssimas de pesquisas, grandes hospitais com equipamentos sofisticados etc., somos levados a crer que as profissões de cura sempre foram aquelas das quais se exigia o maior grau de informação e treinamento.
Uma boa educação nesta área, porém, é um fato apenas recente, já que até 1912 (ano em que foi regulamentada a primeira escola de medicina nos EUA), as faculdades eram totalmente inadequadas, com pessoal mal capacitado e requisitos de estudo mínimos.
Com algumas raras exceções, poucas instituições mantinham um nível razoável de ensino e recursos e nenhum estado da federação norte-americana possuía legislação decente para a prática e arte de curar.
Desde o início do século XIX, as artes curativas vinham sofrendo uma constante revolução e ampliação. A partir de 1810, doutor Samuel Hanemann originou, na Europa, uma revolução nos meios ortodoxos, ao formular o conceito de energia vital e divulgar a sua medicina dos semelhantes (homeopatia).
Porém, nos EUA, a homeopatia, mal absolvida durante todo o século, foi vinculada ao uso de ervas e plantas medicinais de manuseio doméstico, tão ao gosto dos pioneiros e dos indígenas.
Estavam também em moda os tratamentos “magnéticos” a ciência das forças invisíveis que não eram tidos como mágicos ou milagrosos, mas como de forças invisíveis que podiam ser captadas por algumas pessoas “especiais”.
A medicina era praticada de acordo com o princípio da etiologia específica, ou seja, as doenças são específicas e têm causas específicas. Teoria esta predominante desde Girolano Francastro (1540),  reforçada  posteriormente com as descobertas de Pasteur e Koch. Esta era uma medicina apenas sintomática, com uma supervalorização da função.
Desencantado com os recursos de sua época, após ter perdido a esposa e três filhos, em 1874, o doutor Andrew Taylor Still desenvolveu a teoria de que a estrutura   governa   a   função. Valorizou  a  relação   biomecânica  as  funções
musculares e da circulação. Criou a ciência da osteopatia, que sustenta que a causa das enfermidades reside na má circulação do sangue. Os primeiros osteopatas diziam: “ Regulem a circulação do sangue e o corpo se curará sozinho”.
No final do século, o doutor Daniel David Palmer propõe uma nova teoria dando a mesma importância tanto a estrutura quando a  função. Já que ambas são comandadas pelo sistema nervoso, é aí, no sistema nervoso, que se deve concentrar a atenção para se conceituar o que é saúde, bem como determinar a origem da doença.
Esta teoria veio revolucionar as artes curativas a partir do início do século XX.
DANIEL DAVID PALMER
De origem anglo-germânica, nasce a 7 de março de 1845 na pequena cidade de Port Perry, a poucos quilômetros de Toronto, Canadá. Demonstra desde pouca idade grande interesse em aliviar os padecimentos de seus semelhantes e mergulha em leituras nas quais aprofunda o seu conhecimento do corpo humano e de todos os métodos de cura existentes na época.
Emigrou para os EUA e se estabeleceu na cidade de Davenport, lowa. Era já, neste fase de sua vida, um profundo conhecedor de frenologia; a ciência que revela características psíquica e da personalidade do  indivíduo através da conformação do crânio.
Em um encontro com Paul Caster, toma conhecimento do modismo europeu dos tratamentos magnéticos e passa a aplicá-los. Excêntrico e não-conformista dotado de grande intuição, foi incorporando uma a uma todas as teorias e técnicas que, de alguma forma, ajudavam a amenizar o sofrimento humano.
Ele achava que as artes de cura desses tempos se caracterizavam pela negligência ao não investigarem a raiz da enfermidade. Expressava-se da seguinte maneira:
“Nos tempos obscuros, quando os homens viviam em cavernas e choças, e também na atualidade, as pessoas têm recorrido a métodos de bruxaria, feitiços e nicromancia para mitigar suas doenças, tanto nervosas como físicas. Seu único propósito é encontrar um antídoto para cada padecimento e erradicar seu mal, como se a enfermidade fosse um intruso com inteligência. Em seu desejo de livrar-se das aflições e prolongar sua existência, o homem tem investigado por todas as partes, buscando uma solução para elas”.
Tem provado poções de ervas e minerais, tem recorrido às  ciências ocultas e demais meios na busca pela saúde. Em seu desespero por lograr isto, tem sacrificado pessoas e animais para utilizar vários órgãos como amuletos de saúde. Tem elaborado pós, manjares, elixires, tinturas, pastilhas, loções etc., tanto  de   plantas   como  de  seres  vivos, dando  a  cada um destes remédios atributos curativos. “Uma pergunta que sempre tem ocupado meu pensamento é por que uma enfermidade afeta a certas pessoas e a outras não. Duas pessoas trabalhando juntas sob as mesmas condições, uma delas cai enferma e a outra não. Que diferença existe entre uma pessoa que adoece de pneumonia, febre tifóide, reumatismo e outra, a quem nada lhe afeta? Esta é uma pergunta que tem me inquietado durante o transcurso dos anos”.
A aparência do doutor Palmer era também extraordinária: estatura baixa, atarracada, cabelos negros e abundantes, olhos também negros e olhar penetrante. Era possuidor de uma barba que lhe dava um aspecto patriarcal e parecia irradiar energia. Sua personalidade, em suma, era notável.
Em setembro de 1895, fez um experimento extraordinário,  No edifício onde tinha seu consultório havia um funcionário negro, misto de porteiro e faxineiro, de nome Harvey Lillard. Este homem era quase totalmente surdo, havendo necessidade de se gritar para ser entendido por ele. O doutor Palmer havia se inteirado de que sua surdez iniciara-se dezessete anos antes, depois de haver feito um grande esforço e sentido uma dor aguda na nuca; fora-lhe ministrado um tratamento convencional da medicina da época, sem resultados animadores. Penalizado pelo quadro de extrema tensão que o paciente apresentava, executava algumas manobras relaxantes no pescoço e ombros do paciente quando percebeu que uma das vértebras da região se apresentava levemente mais saliente do que seria normal.
lntuitivamente pediu que o paciente se deitasse no chão e pressionou  tal vértebra, ouvindo alguns estalidos secos na região. Logo após, Lillard lhe informou que tal ação lhe havia causado um enorme bem-estar, uma agradável sensação de leveza e liberdade. Palmer não sabia ainda ao certo o que estava na realidade ocorrendo, mas persistiu com essas manobras diariamente. Após aproximadamente 15 dias, surpreso, paciente e terapeuta notaram que a audição quase inexistente de Lillard havia se recuperado “milagrosamente”. Não era mais necessário aumentar o volume da voz para se ser ouvido por ele, o que era mais impressionante ainda, o paciente havia recuperado também a alegria de viver, uma nova e maravilhosa disposição, energia e bom humor.
O fato em si afetou espetacularmente ao médico, mais do que ao paciente. Pelos dados e conhecimentos da medicina da época, nada havia que o informasse da ligação existente entre a coluna vertebral manipulada e a função de audição recuperada. Deduziu que, de alguma forma, aquele mau posicionamento vertebral, durante anos, havia interferido na manifestação nervosa que permitia ao cérebro a capacidade de ouvir.
Ficou, no entanto confuso, pois a ciência dizia que tal capacidade era proporcionada por nervos cerebrais diretos, que não passavam pela medula espinhal nem dela emergiam.
A partir de então concentrou toda sua atenção em pesquisar o sistema nervoso e   suas   intrincadas   ramificações   e,   lentamente,  foi  observando a enorme
importância que a estrutura óssea, e principalmente as articulações, com sua engenharia maravilhosa, representavam para a perfeita manifestação da energia nervosa que fluía e refluía do cérebro. As suas observações foram-no levando a ver que era nas articulações que havia maior probabilidade dos condutos nervosos sofrerem algum tipo de pressão, dificultando o livre tráfego de informações entre o cérebro e as diversas partes do organismo, fossem tecidos, órgãos ou mesmo funções. A partir daí sua mente por demais inquieta não lhe permitiu mais sossego,  iniciou uma revisão completa nos tratados de anatomia, patologia e fisiologia, constante troca de idéias com colegas, reformulação de conceitos,  intermináveis questionamentos.
Os conhecimentos de então, com referência à relação entre as causas e os efeitos observados, eram nulos. Outros pacientes foram trabalhados, com novas surpresas. Agora observava que em toda a extensão da coluna vertebral, e não somente na região cervical, havia dezenas de “caixinhas de surpresas”. Ora um problema digestivo cedia pela pressão feita em determinada vértebra, ora um ataque de bronquite desaparecia por pressão em outra, dores nas costas eram aliviadas, problemas renais melhoravam, dores de cabeça deixavam de se manifestar, veias e artérias aparentemente dilatadas voltavam a sua aparência normal, formigamento e câimbras nos braços e pernas desapareciam como que por encanto.
Palmer ainda não sabia, mas nos próximos onze anos essa busca desesperada por respostas o levaria a traçar os fundamentos de uma nova e maravilhosa teoria, que proporcionaria o surgimento de uma técnica de cura revolucionária, destinada a aliviar o ser humano de inúmeros  desconfortos e doenças e a ampliar ainda mais, no século XX, os conceitos filosóficos de saúde e doença. Uma técnica humana e simples que, além de informar o como e o porquê da doença se manifestar no corpo humano, indicava qual o funcionamento e o papel da natureza nos processos de cura.
Nesses onze anos, sua compreensão teve horizontes ampliados, fazendo-o vislumbrar como poucos a interação mente-corpo. Um profundo conhecimento das ciências ortodoxas de cura de sua época, aumentado pelas informações históricas da medicina em seus primórdios, a aceitação dos métodos modernos de pesquisa, um temperamento organizado por um rigor científico exacerbado foram os ingredientes que, somados a um profundo respeito pelo desconhecido Deus dos homens, o levaram a formular uma filosofia que mostra ao mundo, com extrema simplicidade, a manifestação de uma mente universal operando diuturnamente em todos os níveis da natureza e, em especial, no ser humano.
Além do discurso filosófico, descreveu técnicas, algumas antigas, outras não, gerou métodos de diagnóstico e toda uma prática que auxiliaria, a quem a aplicasse, tornar-se o agente desta força perfeita e maravilhosa que opera no corpo humano, libertando-a para que, em toda sua plenitude, execute o seu objetivo primordial: dar ao homem saúde e felicidade. O resto virá por acréscimo.
Todas as grandes descobertas e invenções da mente humana quase sempre ocorrem por “acaso”. Esse feliz acaso na vida de Palmer fez com que revivesse técnicas e conceitos, havia muito, dormiam na memória das ciências ortodoxas de cura. Hipócrates e Esculápio,o devem ter sorrido de satisfação, em suas eternas moradas, ao verem suas admoestações serem novamente observadas.
Um fato histórico de muita importância para a quiropatia, e que de certa forma mostra o caráter de seu fundador, é que, durante estes anos de pesquisas, o estado de lowa, onde residia Palmer, regulamentou a profissão médica através do reconhecimento oficial dos profissionais que atuavam na área da saúde, concedendo-lhes o título de MD (Medical Doctor), independente da formação que tivessem até então. Palmer, fiel a seus princípios e novas descobertas, recusou o título e passou a organizar uma escola onde pudesse formar profissionais dentro de seus novos  parâmetros, capazes de dominar não só as matérias convencionais, como também os aspectos filosóficos e técnicos da arte de cura emergente, que se especializassem em curar sem o uso de drogas e cirurgias. A essa nova técnica deu o nome de Chiropractic e ao profissional que a pratica o título de DC (Doctor of Chiropractic).
O TERMO QUIROPATIA
Sem dúvida, toda a técnica que Palmer havia desenvolvido era manipulativa por excelência e, querendo ser fiel até mesmo no nome que daria a esta nova ciência, recorreu a seu amigo reverendo Samuel Weed, professor de grego e história, que o ajudou a unir as palavras gregas cheiros = mãos (práxis = prática, ação, conduta, designa aquele que trata, que cuida da pathos = doença, dor, paixão, sentimento Em grafia anglo-saxônica, esta junção deu o nome a técnica de Chiropractic, que passaria a definir a cura com as mãos).
A tradução literal para o português seria portanto Ouiroprática. Porém, em nosso idioma, este termo soaria como uma atividade leiga adquirida apenas pela prática, o que, em se tratando de ciência, não é verdade. O seu postulante necessita, antes de tudo, de um bom embasamento cultural e técnico, de conhecimentos tais como anatomia, fisiologia, patologia. Precisa também dominar a filosofia quiropática e desenvolver, através de técnicas especiais, uma forte e precisa sensibilidade táctil. Por isso optamos pelo termo Ouiropatia, embasados nos precedentes de nosso idioma e também inspirados nas palavras gregas.
Alos = diferentes, antipáticos, antagônicos
homeos = semelhantes, iguais, afinisados, simpáticos
Alopatia – palavra composta por alo (diferente) + pathos (doença). O significado real da palavra alopatia portanto é doença dos diferentes; porém, popularizou-se o termo como definindo um tipo de medicina, aquela que combate as doenças (uma terapia portanto) através dos opostos, ou seja, a terapia na qual o medicamento usado possui características diferentes dos sintomas apresentados pelo doente.
Homeopatia – palavra composta por homeo (semelhante) + pathos (doença). Como no caso anterior, o significado literal da palavra seria doença dos semelhantes: porém popularizou-se o termo como definindo um tipo de medicina (terapia) que combate as doenças usando medicamentos que possuam características semelhantes, iguais aos sintomas apresentados pelo doente.
Quiropatia – palavra formada por quiro (mão) + pathos (doença). O significado literal seria doença das mãos; por analogia aos exemplos anteriores pretendemos que se divulgue e popularize como sendo a ciência, arte e técnica de combater as doenças com as mãos.
CONCEITOS BÁSICOS
A quiropatia vem tomando parte na revolução científica dos tempos modernos. Desde que se estabeleceu como profissão, há aproximadamente cento e dez anos, tem contribuído com novos conhecimentos e conceitos ao moderno estudo de saúde e doença.
Foi fundamentada em quatro princípios básicos:
1. Irrelações anatômicas podem criar distúrbios funcionais no corpo.
Esta descoberta mostrou a necessidade do estudo da anatomia estrutural relacionada com a postura e os mecanismos do corpo nos problemas de saúde e doença.
2. Distúrbio do sistema nervoso são os principais fatores no desenvolvimento de muitas doenças.
Este conceito vem de 1895, bem antes do mundo científico estar ciente da grande importância do sistema nervoso como causador de doenças.
3. Subluxações espinhais são uma causa específica da irritação dos nervos e de interferência
Foi a quiropatia que chamou a atenção sobre a coluna vertebral e a pélvis humana como importantes fatores nos processos das doenças.
O termo subluxação vem sendo aceito por algumas áreas da medicina tradicional somente nos últimos vinte anos.
4. O princípio víscero-espinhal, a irritação dos nervos espinhais podem conduzir a um distúrbio na função de um ou mais órgãos internos do corpo.
Atualmente plenamente confirmado por extensas e modernas pesquisas neurológicas.
Figuras de vulto no meio médico-científico, não só nos EUA mas também na Europa, compreenderam o enfoque holístico da quiropatia, deram e vêm dando respaldo a essa nova ciência que vê o ser humano como um universo completo em si mesmo e cuja tendência básica é ser saudável.
QUIROPATIA TERMOS TÉCNICOS
Estas são as abreviaturas usadas nos termos Técnicos em Quiropatia:
01 – L – listagem de vértebras.
02 – PP – posição do paciente.
03 – DP – posição do terapeuta.
04 – CH – mão de contato, trata-se da mão que efetua o impulso corretivo.
OBS) Um contato que se usa a coxa, o joelho, etc, do terapeuta é chamado contato intermediário.
05 – T – impulso, trata-se do específico impulso dinâmico, para o qual a técnica é destinada.
06 – CHEPHALAD – sentido cranial – em direção a cabeça.
07 – CAUDAD – sentido caudal – em direção aos pés.
08 – Dr. médico.
09 – TER – terapeuta.
10 – C – cervical.
11 – T – torácica.
12 – L – lombar.
13 – PT – paciente.
14 – RT – direito.
15 – LT – esquerdo.
16 – TP – processo transverso.
17 – AP – processo articular (cervicais).
18 – MP – processo mamilar (lombares).
19 – PS – processo espinhoso.
POSIÇÕES DO OCCÍPICIO
RPS ou LPS – direita ou esquerda póstero superior.
RL ou LL – direita lateral ou esquerda lateral.
AI – RAI – LAI – anterior/inferior – direita ou esquerda póstero inferior.
PI – RPI – LPI – posterior/inferior – direita ou esquerda póstero inferior.
POSIÇÕES DO ATLAS
RP ou LP – direita ou esquerda posterior.
RL ou LL – direita ou esquerda lateral.
RI ou LI – direita ou esquerda inferior.
POSIÇÕES CERVICAIS – TORÁCICAS E LOMBARES
RP ou LP – direita ou esquerda posterior.
RI ou LI – direita ou esquerda inferior.
RL ou LL – direita ou esquerda lateral.
RPS ou LPS – direita ou esquerda póstero superior.
RPI ou LPI – direita ou esquerda póstero inferior.
P – posterior.
A – anterior.
I- inferior.
AI – antero inferior torácicas somente visto da lateral.
PI – póstero inferior torácicas somente vista da lateral.
POSIÇÕES PELVICAS
RPIN ou LPIN – osso ilíaco direito ou esquerdo posterior.
RAIN ou LAIN – osso ilíaco direito ou esquerdo posterior.
RAP ou LAP – pélvis direita ou esquerda anterior (é uma luxação lombo sacral).
POSIÇÕES DO SACRO
AS – sacro anterior.
PS – sacro posterior (base sacral posterior).
RAIS ou LAIS – sacro direito ou esquerdo anterior inferior.
RPIS ou LPIS – sacro direito ou esquerdo posterior inferior.
POSIÇÕES DO COCCIX
A – anterior
RA ou LA – direita ou esquerda anterior.
1 – AS CONTRA INDICAÇÕES
1.1 – Neoformações malignas.
1.2 – Tuberculose.
1.3 – Osteomielite.
1.4 – Fraturas.
1.5 – Osteoporose ativa,
1.6 – Rupturas ligamentosas.
1.7 – Artrite aguda de qualquer natureza.
1.8 – Prolápsos discais nos quais existem graves alterações neurológicas por compressão sobre a medula espinhal, rabo de cavalo e raízes nervosas.
2 – QUANDOS AS MANIPULAÇÕES NÃO SÃO EFETIVAS
2.1 – Febres.
2.2 – Enfermidades venéreas.
2.3 – Doenças tropicais – parasitárias ou endócrinas.
2.4 – Transtornos metabólicos por carência vitamínicas.
2.5 – Discrasia sanguíneas.
2.6 – Enfermidades gastrintestinais não funcionais.
2.7 – Enfermidades vasculares com exceção de alguns transtornos de vasomotricidade.
2.8 – Enfermidades respiratórias com exceção das produzidas por alterações mecânicas da respiração.
2.9 – Enfermidades neurológicas com exceção de mielopatia cervical.
2.10 – Demências orgânicas e psicoses.
2.11 – Enfermidades cutâneas.
3 – QUANDO AS MANIPULAÇÕES DEVEM SER EXECUTADAS COM GRANDE CUIDADO
3.1 – Prolápsos discais cervical.
3.2 – Artrose.
3.3 – Hérnias discais lombares.
3.4 – Prolápsos discais lombares com sinais anormais do Sistema Nervoso Central.
3.5 – Ciática com prova de elevação de perna estendida a menos de 30º grau.
3.6 – Hipermobilidade.
3.7 – Escoliose (?).
   
AVALIAÇÃO ORTOPEDICA QUIROPATICA
Testes Ortopédicos:
Na conduta de seus exames, vários ortopedistas observaram que os pacientes acometidos de certos sintomas clássicos apresentavam consistentes reações ou respostas a manobras específicas que lhe eram solicitadas a fazer.  Cada teste assim planejado tomava-se identificado com o nome do ortopedista que em primeiro lugar o descrevia.  Muitos são simples repetições de um outro, talvez realizado numa maneira um pouco diferente, mas essencialmente os mesmos na essência e importância.
O estudante pode mais facilmente aprender e usufruir do emprego destes testes, se ele entender a fisiologia respectiva, as razões pelas quais o paciente reage a uma específica  manobra, ao invés de simplesmente de decorar o teste e seu significado.
Os testes a seguir, embora individualmente identificados por diferentes nomes e efetuados numa maneira ligeiramente diferentes, são essencialmente os mesmos. indicam a presença da neurite ciática e é a reação da dor induzida pelo estiramento da bainha do nervo inflamado.
TESTE DE LEWIN
O paciente em pé inclina-se para frente, a fim de tocar os dedos do pé. O examinador leva ambos os joelhos na extensão total.  A extensão da perna afetada induz a dor, a perna se move com estalo para trás na flexão.
TESTE DE LASEGUE
Este teste é realizado na posição com o paciente deitado em decúbito dorsal, o examinador, segura a perna na extensão total e a eleva.  A dor ocorre ao longo do local ciático no lado afetado.
TESTE DE COMPRESSÃO DE JAKSON
Efetuado na posição sentada. O Examinador fica atrás do paciente coloca ambas as palmas das mãos sobre a coroa da cabeça dedos cruzados impondo peso a cabeça, diretamente para baixo.  A dor ocorre no local da lesão, ao longo do braço afetado.
SINAL DE TRENDELENBURG
Efetuado em pé. O paciente flexiona a perna, elevando um joelho.  Se a pélvis se levanta no lado do joelho flexionado, as condições são normais.  Se a pélvis se abaixa no lado do joelho flexionado, a junta do quadril oposta esta deslocada.
MANOBRAS GERAIS
1º – O paciente deita-se em decúbito dorsal (supino), o Terapeuta toma posição aos pés do mesmo e executa nos dedos dos pés do paciente pequenos movimentos rotatórios iniciando no dedo mínimo terminando no hálux (dedão) esta técnica chama-se alargamento dos artelhos.
2º – O Terapeuta flexiona a perna do paciente levando seu joelho em direção ao tórax do mesmo, em seguida voltando à perna em sua posição normal.
3º – O paciente deita-se em decúbito ventral (prono), o Terapeuta flexiona a perna do paciente, posicionando a perna na vertical e o pé na horizontal, segure o pé do paciente e faça movimentos da direita para a esquerda e da esquerda para a direita para cima e para baixo em pequenos impulsos terapêuticos.
4º – O Terapeuta segura na parte anterior do tornozelo do paciente e coloca a outra mão na cavidade poplítea, levando o pé do paciente de encontro às nádegas e faz também um pequeno impulso terapêutico.
MANOBRAS CERVICAIS
1º Técnica de Extensão Cervical
L – RP – LP; RL – LL: Todas as Cervicais.
PP – Supino, cabeça virada com a subluxação para cima.
DP – Ao lado do paciente, em angulo reto, do lado homolateral.
CH – Polegar contata o processo transverso do Atlas ou processo articular de uma cervical.
5º ou 40 dedo sob a mandíbula, outros dedos ficam obliquamente do outro lado da face CH – Envolve o ouvido com a palma; dedos em volta do occipício e cervicais superiores.  T – CH se estende pela espinha em direção a cabeça e articula as vértebras no lado inferior CH se dirige para baixo ou obliquamente para baixo (para RP – LP) com uma simultânea abdução do braço.  A correção é efetuada pelo polegar.
2º Técnica Cervical Rotativa – Posição Sentada
L – RP – LP: C 2-7
PP – Sentado; cabeça, pescoço e espinha eretos.
DP – De pé,  no lado contralateral do paciente; corpo do TER apóia o ombro contra lateral do paciente.
CH – Mão na frente; dedo médio fica sobre SP e AP da vértebra subluxada; dedos afastados
polegar em frente do ouvido.
IH – Mão atrás; palma contata a face e ouvido; dedos em direção a parte superior da cabeça
T – Tração (superior) cefálica da espinha cervical com ambas as mãos.
CH impulsiona rapidamente em direção ao Terapeuta.
Obs) O Terapeuta precisa dar ênfase a velocidade e a eliminação da frouxidão
3º Técnica Pisiforme Bilateral Torácica (Decúbito lateral Direito ou Esquerdo)
L – RP – LP; P; AI; PI; Torácicas 12ª a 1ª e todas as lombares.
PP – Debruçado; parte central livre.
DP – De lado de frente para a cabeça, as duas mãos abertas nas laterais das apófises espinhosas, os cotovelos quase tocam as costas do paciente.
CH – Pisiforme contata; mão Rt sobre TP ou NT Rt; mão descansa sobre a extremidade do metacarpo; dedos ficam para os lados.
IH – Pisiforme contata; mão Lt sobre TP ou MP Lt; mão descansa sobre a extremidade do metacarpo; dedos ficam para os lados.
T – Depende da situação da vértebra.
Obs) E em duas direções: Maior linha de movimento + rotação bilateral para cima com o pulso.
4º Técnica Torácica (Posição em Pé)
L – Tórax anterior Manobras Baixa – Média – Alta.
PP – De pé com os pés juntos a mão direita vai acima do ombro esquerdo e a mão esquerda vai acima do ombro direito.
DP – Atrás do paciente – coloca o pé direito ao lado do pé direito do paciente leva as duas mãos na frente contatando os cotovelos do paciente cruze os dedos em cima dos cotovelos do paciente; o Terapeuta traz o corpo do paciente de encontro ao seu estabiliza e faz um pequeno impulso terapêutico, como um pequeno espasmo.
5º Técnicas Lombares (para todas as lombares)
L – RP – LP: Tórax inferior e todas as lombares.
PP – Deitado de lado com a subluxação para cima; ombro inferior esta anterior com a mão embaixo da cabeça; ombro superior esta posterior com o antebraço descansando sobre a parede torácica; a coxa inferior e perna ficam esticadas; coxa superior e perna ficam flexionadas com o dorso do pé no espaço poplíteo do membro inferior.
DP – De frente; no lado contralateral da mesa, de frente ao paciente em angulo reto.
CH – Mão “caudad” contato mão espalmada na área lombar do paciente.
IH – Mão “cephalad”; palma contata o ombro do paciente estabilizando-o.
T – Elimina a tensão do corpo e é feito um pequeno impulso rápido em direção a coxa do Terapeuta.

 

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