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Na prática ambulatorial diária, tenho percebido que os pacientes chegam já sem nenhuma esperança, pois já passaram por várias especialidades, fizeram inúmeros exames de imagem, e vários medicamentos de tratamento sintomático.
Esses pacientes chegam para tentar como ultima possibilidade de evitar um procedimentos cirúrgico.
Percebemos ainda, que geralmente, na maioria das vezes, sua dor não condiz com o resultado observado na imagem radiológica, mostrando cada vez mais a deficiência no exame físico desse paciente.
Após alguns anos tratando esses casos, e hoje com uma visão de biomecânica da coluna vertebral, temos conseguido resultados bastante resolutivo na maioria dos casos, usando técnicas manuais de ajuste articular.
Principal causa de incapacidade no mundo, a dor lombar está sendo tratada inadequadamente, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (21), no periódico The Lancet. Segundo os pesquisadores, na maioria dos casos, analgésicos, exames de imagem e cirurgias não são o ideal para aliviar o problema.
A dor lombar é um sintoma cada vez mais comum. O estudo mostrou que o número de anos que as pessoas convivem com a deficiência gerada por uma lombalgia aumentou em 54% entre 1990 e 2015.
“As pessoas precisam entender que a lombalgia é um sintoma e não uma doença. É como a dor de cabeça”, diz Lucíola Costa, uma das autoras do estudo, professora do programa de mestrado e doutorado em Fisioterapia da UNICID, Universidade que apoiou a pesquisa.
Segundo Costa, no Brasil, mais de 36% das pessoas com o problema migram para departamentos de emergência, preocupadas com o que a dor pode ser, e lá fazem exames de imagem, são aconselhadas a repousarem, a se afastarem do trabalho e a se manterem menos ativas. “Mas, de acordo com o que analisamos na pesquisa, os indivíduos que se afastam costumam ter prognósticos piores do que os que se mantêm ativos”, diz ela.
Aqui , o número de cirurgias é abusivo e desnecessário, uma vez que nem sabemos qual a causa do problema. Segundo o estudo, no período de 1995 a 2014, o custo de cirurgias espinais aumentou 540%.
Além disso, deve-se evitar o abuso de medicamentos e fazer acompanhamento com Fisioterapia.
Problema de ansiedade, estresse e depressão também possuem alguma ligação com a lombalgia, apesar de os cientistas ainda não terem encontrado a relação direta entre eles.

 

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